A graça é uma
daquelas palavras que variam seu sentido de acordo com o contexto em que estão
inseridas. O conceito tão conhecido de “favor imerecido” é legítimo em
determinadas circunstâncias, mas em outras não esclarece bem o verdadeiro
significado do texto bíblico que estamos analisando. Assim, é importante que
antes de explanarmos o texto façamos uma análise do contexto da passagem e
assim entenderemos qual tratamento é o mais adequado para essa palavra.
Quero trazer
como exemplo a epístola de 2 Timóteo 2:1.
“Tu, pois, meu filho, fortifica-te na
graça que há em Cristo Jesus.”
Se
prosseguirmos lendo veremos, pelo versículo 3, que o imperativo de
fortalecer-se tem por objetivo preparar o jovem Timóteo para o enfrentamento de
presentes ou até mesmo futuras dificuldades. Por isso, trago aqui UMA das
definições dadas para graça pelo Dicionário da Bíblia Almeida e que é adequada
para o momento: “[Graça é] a influência
sustentadora de Deus que permite que a pessoa salva continue fiel e firme na
fé”.
A
aplicação do mesmo significado é imediata quando tomamos outra passagem bem
conhecida como o de 2 Coríntios 12:7-10 onde o apostolo Paulo muito embora
tivesse orado três vezes para que fosse retirado o “espinho na carne”, recebeu
como resposta da parte do Senhor “a minha graça te basta”.
Em
outras partes das escrituras é perceptível implicitamente que em momentos
angustiosos os reis de Judá, os profetas, os apóstolos e os discípulos se
mantiveram fortes em todos aspectos devido ao trabalhar de Deus em seu interior
e, por tudo isso, quero concluir neste ponto
que na graça de Deus o crente salvo pode
encontrar força suficiente para vencer as situações mais adversas.
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